A crise na saúde pública do Rio Grande do Norte atingiu um novo e grave patamar. No Hospital Deoclécio Marques, localizado em Parnamirim, acompanhantes de pacientes estão sendo obrigados a realizar serviços de faxina em enfermarias e banheiros. O motivo? Uma paralisação em massa dos funcionários terceirizados, que estão há meses sem receber salários.
Cerca de 80 trabalhadores da empresa contratada pelo Governo do Estado, responsável pelos serviços de limpeza e higienização, cruzaram os braços diante do não pagamento dos seus vencimentos. A situação escancara o descaso da gestão da governadora Fátima Bezerra (PT) com a saúde pública estadual.
“Está um caos. A gente não pode deixar o quarto do nosso parente sujo, então estamos limpando por conta própria”, relatou dona Maria do Socorro, que acompanha o filho internado na unidade.
A paralisação também afetou a alimentação dos profissionais de saúde e trabalhadores do hospital, que não estão mais recebendo refeições. Apenas os pacientes continuam tendo acesso às refeições, fornecidas de forma emergencial e em quantidade reduzida.
Fontes internas da unidade relatam que o ambiente está se deteriorando rapidamente, com risco crescente à saúde de pacientes, acompanhantes e da equipe médica. A ausência de serviços básicos como a coleta adequada de lixo hospitalar e a higienização das enfermarias pode agravar o quadro.
Até o momento, não houve pronunciamento oficial por parte da Secretaria Estadual de Saúde (Sesap) ou da governadora Fátima Bezerra. A população, os trabalhadores e os pacientes seguem no prejuízo, enquanto o Governo do Estado silencia diante da crise.
representantes do sindicato da categoria afirmaram que os funcionários só retomarão as atividades quando os salários forem regularizados. “Estamos tratando de pais e mães.
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Blogdoriquelmofreitas

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