O que parecia impossível aconteceu em pleno coração de Paris. Neste domingo (19), o Museu do Louvre, símbolo da arte e da cultura francesa, foi palco de um roubo espetacular que mais parece roteiro de cinema. Em menos de sete minutos, quatro homens levaram embora joias históricas da Coroa Francesa, incluindo uma coroa usada pela imperatriz Eugénie, esposa de Napoleão III.
Os ladrões chegaram preparados: usaram um caminhão com plataforma elevatória para acessar uma janela lateral do museu, de frente para o rio Sena. Com ferramentas de corte, arrombaram a entrada da Galerie d’Apollon, uma das áreas mais nobres do Louvre, onde ficam expostos verdadeiros tesouros imperiais.
Depois, como se fosse uma cena de ação, fugiram em motocicletas, deixando para trás perplexidade e vergonha nacional. Uma das peças, a coroa da imperatriz, foi encontrada algumas horas depois, abandonada e danificada.
Não estamos falando apenas de joias com pedras preciosas. Estamos falando de história viva. Cada peça roubada guarda séculos de memória da monarquia francesa, dos tempos de Napoleão e das grandes transformações da Europa.
É patrimônio de valor incalculável e, por isso mesmo, o roubo levantou tantas críticas à segurança do museu mais visitado do mundo.
O ministro da Justiça francês classificou o episódio como “lamentável” e prometeu reforçar os sistemas de segurança. Mas a repercussão já foi enorme: turistas surpresos, especialistas indignados e a opinião pública questionando como algo assim foi possível dentro do Louvre, em plena luz do dia.
A polícia investiga o crime como um “roubo agravado por quadrilha organizada” e já acionou a Interpol. A grande preocupação é que as joias sejam desmontadas e vendidas no mercado negro, tornando a recuperação ainda mais difícil.
Enquanto isso, o caso segue como um alerta, até os maiores tesouros do mundo estão vulneráveis. E, para muitos, a pergunta que fica é será que ainda podemos confiar que nossos patrimônios estão realmente protegidos?
Blindados

Nenhum comentário:
Postar um comentário