Um ataque terrorista a tiros ocorrido em Bondi Beach, uma das praias mais conhecidas de Sydney, na Austrália, deixou ao menos 16 mortos e dezenas de feridos. O atentado aconteceu no domingo (14) durante uma celebração judaica do feriado de Hanukkah, que reunia famílias, crianças e turistas no local.
De acordo com a polícia de Nova Gales do Sul, dois homens armados abriram fogo contra a multidão. Um dos suspeitos foi morto durante a ação policial, enquanto o outro foi ferido e preso, permanecendo sob custódia em estado grave. As autoridades afirmam que não há indícios de outros envolvidos.
Equipes de emergência foram acionadas imediatamente, e o local foi isolado por várias horas. Pelo menos 40 pessoas ficaram feridas, algumas em estado grave, e foram encaminhadas a hospitais da região. Durante as buscas, a polícia também localizou artefatos explosivos improvisados, que foram desativados com segurança.
O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, classificou o ataque como um ato de “antissemitismo maligno” e declarou luto nacional. Em pronunciamento, ele afirmou que o governo utilizará todos os recursos necessários para garantir segurança, apoiar as vítimas e responsabilizar os envolvidos.
Líderes internacionais e organizações de direitos humanos condenaram o atentado e manifestaram solidariedade à comunidade judaica australiana. O episódio reacende o debate sobre extremismo, intolerância religiosa e segurança pública no país, que recentemente havia elevado o nível de alerta contra ameaças terroristas.
As investigações seguem em andamento para esclarecer a motivação exata do crime e possíveis conexões dos suspeitos com grupos extremistas. As autoridades pedem que testemunhas colaborem com informações que possam auxiliar no avanço das apurações.

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